Toda internet só funciona se o cliente final receber o IP. Caso contrário ela não irá funcionar. Quando o provedor de internet não possui um próprio IP, ele usará o IP de quem está vendendo link dedicado para ele. Já no caso do ASN, o provedor de internet deverá ir até a empresa Registro.br, essa empresa está ligada ao LACNIC, órgão mundial que organiza a internet na américa latina e no caribe.
O mundo da internet é dividido em cinco regiões: LACNIC, APNIC, ARIN, RIPE NCC e AFRINIC. Como o Brasil já tinha uma instituição que cuidava da internet, o LACNIC deu para a Registro.br a função de administrar os ASNs do país. Então, todo provedor de internet daqui deveria ter a obrigação de ir atrás do seu próprio ASN, com isso ele consegue ter o seu próprio bloco de IPs e pode resolver diversos problemas do seu provedor.
O primeiro problema que o provedor de internet resolve quando tem o seu próprio ASN é ter os seus próprios IPs fixos, assim, se ele precisar trocar de link dedicado não irá precisar trocar, também, todos os IPs de sua rede.
O segundo problema que o provedor de internet resolve quando ele tem seu próprio ASN é que o Marco Civil da internet exige que você tenha a marca de LOGs, ou seja, a guarda de tudo o que as pessoas na sua rede fazem na internet, e essa guarda de LOGs precisa ter os IPs fixos.
Como está escrito no título, ASN significa sistema autônomo de números, ou, no inglês, autonomous system numbers. Uma “gíria” que o pessoal de Telecom costuma usar também é a sigla AS, que é significa exatamente a mesma coisa que ASN.
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