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Provedor de internet e suas demandas políticas

Atualmente no estado do Rio de Janeiro há 1122 provedores de internet. No entanto, existem muitas pessoas que acreditam que o provedor de internet se resume apenas às grandes operadoras como a Vivo, Tim, Claro e etc. Apenas na cidade do Rio há 391 empresas do ramo.

Os provedores de internet são completamente abandonados pelas politicas publicas. São mais de 1000 empresas que enfrentam dificuldades para se manter ativas atualmente no estado. Um grave problema que afeta os provedores de internet do Rio de Janeiro é a falta de PTTs. Para quem não sabe, PTT significa o ponto de troca de tráfego, em outras palavras, é onde “nasce” a internet. Para você conseguir se conectar à internet, é preciso estar também conectado a um centro de dados chamado PTT. Nele está concentrado cerca de 80% do conteúdo da internet. Mas, o problema é que em todo o estado existem apenas oito PTTs. Desses oito, eu diria que somente a LOG 1 e 2, a INCC na Urca, o Teleporto e NB Telecom em São Cristóvão são comerciais. Todos eles estão localizados na cidade do Rio de Janeiro, considerada a cidade fornecedora de conectividade do estado inteiro.

Precisamos fazer uma expansão desses PTTs. Existem algumas iniciativas muito bem sucedidas em outros estados do país onde as prefeituras, através de suas fundações e empresas de tecnologias são protagonistas dessas expansões.

Outro problema gigantesco enfrentado pelo provedor de internet na cidade do Rio de janeiro é a legalização de postes. No governo de Eduardo Paes, ele criou o decreto 34442/2011. Em teoria foi uma ideia muito boa, mas, infelizmente, não funcionou bem para a cidade. O decreto estipula que a concessionaria dos serviços públicos de energia do município fique obrigada a realizar o levantamento dos cabos dos provedores de internet. Por esse fato, chegam a instalar cabos ilegais. Os provedores também são vitimas do tráfico de drogas. Quando montado há muito tempo em uma comunidade dominada por traficantes, são cobrados por eles para se manterem no local. Outra situação, é a expulsão de provedores que já atuem na comunidade e repartição do lucro da empresa. Isso acontece quando o dono do provedor de internet se associa ao tráfico de drogas.

Uma circunstância muito parecida com essa é a de donos de provedores de internet vitimas de milícias, e provedores sócios de milícias. Há ainda também, os provedores vítimas de policiais corruptos.

Você pode ler este meu outro artigo sobre Problemas de Contabilidade De Provedores de Internet

Você pode assistir ao vídeo que deu origem a este artigo Clicando Neste Link.

Allan Caldas é Digital Influencer a 10 anos, programador, Profissional de TI, Eletrônica e Eletrotécnica.

Proprietário de provedor de provedor internet grande numa empresa especializada em links dedicados corporativos e telefonia.

Trabalha no setor de Telecom a 14 anos.

Autor do treinamento Milionários da Telecom (Curso que ensina a montar um provedor de Internet do Zero).

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