Lançamento de fibra gigantesca, uma hora vai romper. Isso é inevitável! Mas afinal de contas, como evitar que esse rompimento cause interrupções no sinal deixando seus clientes fora do ar?
Infelizmente, quando uma fibra rompe ela não escolha dia, hora e nem lugar. Por isso, a equipe técnica deve estar sempre apostos.
Nas grandes capitais, por exemplo, sabemos que não é muito adequado trabalhar a noite, porque é perigoso. E talvez em termos financeiros, não compense para o provedor manter uma equipe de campo ativa nesse período noturno.
Por isso, todo o tempo de trabalho da equipe deve ser otimizado ao máximo e qualquer problema solucionado durante o dia. O que exige além de muita técnica, a utilização de uma estrutura adequada que facilite esse trabalho.
Existe uma estratégia que eu recomendo ser a melhor e mais correta para utilizar em grandes estruturas, de modo que esses inevitáveis rompimentos de fibra não causem interrupções no sinal afetando seus clientes.
Suponhamos que uma fibra foi lançada a 60km do Porto até Bangu formando um anel, e teve rompimento em um de seus lados. Quanto tempo uma equipe de campo teria após ser acionada para chegar ao local, fazer o diagnóstico e resolver o problema?
Sabemos que quando uma fibra rompe, existe um prazo razoável de solução completa. Que pode variar de acordo com a localização ou o horário do atendimento. Podendo ser uma média de até 6 horas.
Parece fácil, mas não é. Muitas das vezes o profissional chega no local da ocorrência, a fibra rompeu, o poste pegou fogo, a empresa responsável está fazendo a manutenção do poste e por isso, só resta esperar.
Como se não fosse problema suficiente, eis que a fibra rompe do outro lado. E seus clientes estão totalmente fora do ar.
Essa não é só uma situação hipotética. É bem real. Problemas como esse são mais comuns do que a gente imagina e faz parte da realidade do dono de provedor.
O fato de a fibra romper, não pode ser evitado. Mas existe uma forma de lançar fibras a longas distâncias e impedir que esses rompimentos afetem o funcionamento da rede. Com isso, a equipe de campo também ganhará mais tempo para trabalhar e solucionar o problema.
Esse método é na verdade, uma espécie de subanéis. Ou seja, ao invés de lançar uma fibra direta com um POP instalado em cada uma das extremidades, é possível criar pequenos intervalos ao longo do caminho e instalar outros POPs que servirão de ponto de encontro das fibras. Formando uma espécie de zig zag em círculos.
Mesmo que haja rompimento em um ou mais pontos. A própria logística de distribuição das fibras permitirá que sinal continue fluindo sem interrupções.
É como se um lado segurasse o outro e assim sucessivamente.
No vídeo a seguir, você poderá acompanhar esse raciocínio com uma demonstração lógica que eu desenhei para exemplificar esta estrutura.
Clique abaixo para assistir: