Se nós ainda não atingimos a era em que os cabos do tipo par metálico se tornaram obsoletos e inadequados para as redes de internet, essa era está muito próxima de existir. Provavelmente a conexão de internet da sua casa já foi atualizada e sofreu mudanças para tecnologias mais avançadas conforme o cabo de rede de cobre vai sendo eliminado do mercado, apesar de que ainda irá demorar um pouco mais até que os nossos computadores possam ser conectados à internet senão pelo cabo de rede.
Apesar disso, um time de pesquisadores afirmam que nós não precisaremos esperar até que a fibra óptica se torne mais acessível, na verdade, eles estão apostando em um novo tipo de cabo feito com polímeros que é, além de tudo, super rápido. O novo cabo de polímero plástico é proposto como um novo tipo de mistura entre a simplicidade do cabo de rede, que é necessário para uma vasta quantidade de usos, e a velocidade da fibra óptica.
Este novo cabo foi avaliado como tendo uma velocidade de 105 GB por segundo e assim como a fibra óptica, ele pode ser ajustado para velocidades ainda muito maiores. Este tipo de cabo de rede foi apresentado no último mês por Jack Holloway, que completou seu PhD no MIT e no momento trabalha no Raytheon, uma empresa feita para ajudar na defesa nacional dos Estados Unidos. Esta é uma tecnologia que o exército americano está de olho, também, pelo fato de que ela foi parcialmente bancada pelo Escritório e Laboratório de Pesquisa Naval. Ela tem como co-autor Ruonon Han, um professor associado, e Georgios Dogiamis, um pesquisador Senior da Intel, que também ajudou a arrecadar fundos para o projeto.
A necessidade de um novo tipo de cabo se vem do quantidade de energia utilizada e o volume de troca de informações que nós temos hoje em dia, que acabam sendo limitadas pelo vasto uso dos cabos de rede, disse Halloway em um relatório no MIT. Este é um problema visto principalmente em datacenters, onde uma massiva quantidade de banda larga se expande mais e mais a cada dia, e isso afeta até mesmo usuários de computadores.
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