Quando um provedor decide levar a fibra óptica até um local, ele precisa ter em mente que vai precisar voltar por outro local, diferente do qual ele já passou. Essa é a ideia que consiste o famoso anel óptico.
A utilidade do anel óptico é totalmente ligada ao fato de que fibra óptica da bastante problema. Então, se houver qualquer tipo de problema em um dos lados do seu anel óptico, você vai ter outro lado para que a sua rede continue “de pé”. Muito dificilmente os dois lados do anel vão dar problema ao mesmo tempo, e o lado bom vai “segurar” a rede até que o lado danificado seja reparado.
Um conceito de anel óptico muito interessante é o protocolo EAPS (sigla para Ethernet Automatic Protection Switching). Esse protocolo foi desenvolvido pela empresa norte americana Extreme Network, e a ideia consiste, basicamente, de uma rede layer 2 sem roteamento em um anel de alta disponibilidade. Em outras palavras, criar um caminho primário e um caminho secundário para cada uma de suas Vlans.
Um anel óptico é formado quando você configura um domínio, conhecido em inglês como Domain. Cada um desses domínios possui um único “nó principal”(que em inglês se diz master node) e vários nós de trânsito (ou, em inglês, transit nodes). Cada um desses nós possuirá uma porta primária e uma porta secundária, ambas as portas estarão habilitadas a enviar o tráfego de controle ao master node.
Outro bom motivo para fazer um anel óptico é o fato de que ele ajuda expandir a rede do seu provedor de internet.
Imagine que você faça um “percurso” com a fibra óptica por uma rua A, e decide completar o anel seguindo trajeto pela rua B. Se você possuir clientes em ambas as ruas, o atendimento ficará muito mais dinâmico.
Você pode também ler este meu outro artigo onde eu falo sobre Estratégias Para Montar Um Anel Óptico.